El Gordo: Bola na rede

Se não me consigo lembrar da última vez que ouvi a Scarlett Johansson falar é porque, com certeza, não me apercebi da sua existência até ver Match Point. É certo que a vi no Encantador de Cavalos, mas tanto podia ser ela como outra miúda de 12 anos qualquer. É certo que me lembro da imagem de um rabo dentro de umas cuecas transparentes no inicio de Lost in Translation mas depois tudo fica muito difuso e disperso. Agora, três dias depois de ver Match Point, lembro-me perfeitamente da sua figura, das suas formas e principalmente da sua voz. Profunda e rouca, mas sem nunca parecer masculina, é essa voz que agora me relata os sonhos mais intensos. Em relação ao filme, acredito que é uma obra-prima, no sentido de que uma obra-prima é uma obra que se distingue das outras obras do autor, pela sua singularidade de conceito, concretização e pelo espectro que deixa nas mentes de quem a observa.

Ide ver.