Friday, March 02, 2007

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A corrente é recorrente?
Quem? O que é que estás para aí a babuzar?
Lambão... é um obeslico
O exagero de problemas tão simples...
A vida uma elipse?
Vai gozar com outro que não saiba,
Estás a chamar otário a quem?
Vê lá vê se tens cuidadinho com a língua,
Andaste a esfregar os dentes
Na merda dos passeios da ribeira ou quê?
Pareces-me estúpido ultimamente,
É assim de vez em quando
Sem reparar, acontece,
Regra geral quando tentas exprimir-te
Falas e lá se denota a gangrena,
A probabilidade refundida nas carótidas
Que vê flashes de cruzes e vultos esguios
Em armários ou museus desertos
De rimas... Ai ai ai ai
Vê lá se entras no jogatana, é a dinheiro,
Vá já passou pronto, queres uma balada,
Cá vai bestinha, olha já agora
Conheces o que estou a pensar?
Comunicas contigo enquanto te falo?
Dobra a discussão em seis, esfrangalha o manequim,
Vende-o com picante, sem olhar para trás
Zás, já foste, mudaste como o deus
Escravo
Que pensas que és, robot aglutinador
Digere o significado, esqueces que
Necessitas pinballmania e babares-te
Por costas impossíveis
Por vozeoporose, um mestre
Ansioso
Como o ciúme
Quando vês tus e eus
E is porquêÊÊêE^^eEÊÊÊê?!?!
Ahahaha não vês?
És uma im-
-potência injusta e incompreensível
De ambos os sexos,
A pairar na mesma galáxia
Dos tons, nos chakras dos 7 véus
Vindos da oitava estrofe
Que colidem com noves, embuchados
Fazem-nos procurar resíduos,
Às quatro estrelas
Da tortilha pontiaguda de cinco direcções,
Mas és só um lembras-te,
Tens que unir e tornar-te dois,
Para atingires o três circunflexo-laser
Sem precisar de berço, nem choro,
Olhas de relance o malvado descontrolado cem
E adormeces à mão no ombro do cubo
Afagando-as as unhas sem cálcio.
Queres sentir?
Que queres ver?
Mostro um fio de flamingo
Porque cor de rosa se adequa
Ao momento,
Vi escrito algures que são mágicos
Um éfe .com élle ó érre é e ésse,
Sempre nossas
Quando cantamos de alegria,
Quando perdemos todas as posses materiais num incêndio
Natural,
Segundo disse a vaca divina
Que tem na trela
Os cheiros titubeantes
Do recorrente ocasional...
Morres!
Sim, dói-te como azeite a ferver-te
Nos olhos, impressões digitais, relax na guerra,
Palavras dispersas a criar imagens que moldem
Porque estás possuído, aí
Tens a capacidade de despertar teclas
De sentidos guardados,
Tesouros conseguiram escapar
À guilhotina que manda esquecer
O que doeu mesmo, naquele momento
Foi como se sangrasse humilhado e sozinho
Fechado num vidro
Rectangular e transparente,
Miserável, dimensões ultrajantes
Até para o maior dejecto que hoje demonstraste ser,
Mete pena pronto...
Não olhes com essa cara
De quem não vai fazer nada,
Acorda na vida,
Baralha as frases como se fosse tudo por acaso,
Certezas é mandíbula atabalhoada,
Toda a poesia é nova e T.ime I.s A.rt,
Falem de pássaros ou gregos
Estado Novo é que não,
Uma vírgula aqui quebra o ritmo,
Aprende, estás a ver como eu faço,
Interajo e estou interessado em conhecer
Em mim de mim, ouvir mesmo os outros,
Tudo o que me rodeia nunca me cansa,
Enquanto tu fantasias e no fundo
Permaneces afogado num paraíso aquático,
Como será óbvio se morreste sufocado,
Simplifica!
Foi de propósito o branco sem eterno?
A simplesmente deslizar só num castelo,
No silêncio, claro, de estar acompanhado
E esquecer os smokings, o frete
Cambalhota sobre si mesmo e nada rejeita nada
Estás a perceber ou não?
Vês a confusão?
Crio-a em segundos
Porque sou todo o vazio cheio a falar dELES e
A abarrotar de negridão,
Uma incisão a banhar-se em indecisão
Que não consigo alterar como sucede
No espaço remisturado quadriculado,
Simplesmente não páras e
Não é de escrever é de pensar,
És! Ao(:)s
Seres interrompido quase dizes algo
Que te contradiria o raciocínio
E soa tão bem a sinfonia,
Acordas em musas, perdes as constelações
Sem estrelas nem luas a reflectirem
Sonolência reencarnada,
Lá na pleniude do suceder
Porque é q ue é qqqq ueeÙeÚ não coonnsiiigo pá(l)irar
De escrever assim como eueuueueueueueueueue escreVERia?!?!!
Aonde?!
Vai pá casa puto imaturo,
Isso era a tua imitação de mim???
Ahahahahahahahah piada
Devia ter gravado a figurinha patética
A excitar-se pela atenção
E percorrer 500 km de vazio retórico
Para desembocar num estalar de dedos
Francamente desinteressante, ao espelho
Um clichê sem clíster, o lugar miúdo,
Che Guevara a rebolar na sua t-shirt,
Emoção de aluguer, sodomiza a Mercedes Benz
Em vez de sofreres chocado,
Miúdo, não foste ás urnas pois não?
Não te interessa o futuro deste país?
Andas com a malta diletante na promiscuidade,
Sabes bem!!!!!!!!!!
Essa última era a brincar, quem não gosta de pecar?
É lombriga com asas e bico de tiroliro
Das Caraíbas,
Mais uma imagem mental assim de surra,
Para dar alento ao ritmo
Tás a intender o queu tou a tentar dizer?vota!
Vais plantar cenouras à beira do Sena é?
Vender livros em Bologna?
Ou andarás pela feira da cabra a vida inteira?
Porque vês óculos por todo o lado?
Complexado de que vejam lentes?
Vêem um posticho que explode elogios
Quando cago tudo, pode ser síndroma
De pernas cruzadas, contrarias e age
Outra nação sem te balançares
Por entre o ar do mar vou até Moscovos
E esqueço as estantes, peço o que posso
Enquanto milhões morrem
Posso vestir uns trapos que não me importo,
Não sou adolescente, micróbios é ao pequeno almoço,
A qualquer altura vai enchendo o monte de terra
Da skamioneta do passado, guitarra em mi,
Pastéis de nata quentinhos no colo da vóvó,
50 euros mais 50 mil neurónios claustrofóbicos,
Um chapéu roto + cara de esfomeado =
Mês ao léu a aproveitar Janeiras de Páscoa
Para pôr a moral do pessoal a curtir o tédio
Da reforma, oh oh oh venham ver o solísticio
Nos limites da Austrália, sim, já aqui à esquerda
Junto do espelho da casa de banho, se urinares
São mais 50 cêntimos, poucas coisas
Bem receosas por esperar que o sonho cobre,
Preferem a imagem vísivel do invísivel,
Teoria é tão fácil cuspi-la,
Apanhar lixo é que já cansa MAIS,
Agora divagar sobre a vingança emocional
Da velinha isolada que degolou
A arrastadeira pelos queijinhos diários que
Tinha encomendado ontem
No seu século passado, viva o Rei da República,
Ontem passou fácil a praticar hobbies,
É bem dispendioso ser pobre, ferve no exagero
Que não podes evitar
Que eles gastem pelo nosso todo comum,
Goza da paranóia
E dos comportamentos de risco
Que não receias porque não arriscas,
É intuição,
Certeza só da Sida não ter cura
E milhões são apagados
Nas valas da hepatite, ninguém se importa
Já foram para a alma remodelada da televisão,
Palavras automáticas, pipis no limbo,
Menos um parâmetro ponto de vista,
Mais garfadas para o homem santo
Que assimila a cópia da toca neandertal,
Metódico e motivado como contratam,
Todos traem dalguma forma,
Experimentem auto-infligir
Tanta certeza débil,
Placentas à deriva, perdem-se pesadelos,
Chá na Alemanha?
O inconsciente num vaso
É como violino tocado por um anjo
Bem musculado e humedecido,
Activo, passivo, the works,
Americanos na cova,
Mais diversidade numa frase
Básica, primitiva, a moldura
Do que és, a guitarra que cresça e cale-se,
Desenhe um automóvel porque O céu da boca de conversas
Arde sem antídoto para a injecção com
Que te mimas em festejos a teu lado,
Tudo mina se vier em bem
Por bem, pelo vosso bem,
Capaz de impingir dúvidas,
Uma fresta donde queres mostrar
E queres que vejam porque viste
Qualquer coisinha simbólica
No paralizar de braços, no trejeito
De “não tenho bem a certeza se é
Mesmo assim que as coisas se passam
Mas vou calar-me e deixar-te tapado
Porque Eu sei seu segredo”,
É tão divinal a partilha que
Conhece-te por inteiro,
Tudo o que quiseres oferecer
Será devasso deleite, a pura prenda,
Nada de aniversários, natais, queimadas e ressureições,
Insandece, dá-lhe a razão que quiseres,
Desde que tenhas ideias,
Quem não diz nada são eles!!
Abraça confiante a fragilidade podes
Vê-los dançar enquanto estás parado,
Canta-me em surdina
Quando estiveres sozinho(s),
Ouve-la cigarra cigana de olhos verdes,
Pareces logo diferente, sinos ao sol
Que te batem nos orgãos ao
Acordares estou aqui e faço sentido,
Lido relido passado a pente fino
Longe dos esteiros, tijolos dispostos
Ou ramos duma figueira
Da juventude, com folhas amareladas
E neve, sempre a limpar-nos,
Dá que pensar que foi por caso,
Cada um na sua brincadeira, passar a bola
É lindo,
Eu sei que ninguém é perfeito
Mas o melhor é não haver falhanço,
Não existir o conceito
Nem o estereótipo, nem o mundo posterior
Onde todos se querem calar
Mas não conseguem parar de falar,
Libertem essas energias mentirosas,
Que sádico e premeditado que me saíste
Grande filho dum granda brochista,
Queres fugir para a próxima linha
Enquanto nuvens não
Precisarem de cobrir os réus todos
De formas e fantasmas envenenados
Que se foram, cujas lápides são dó tóxico,
Um rio do antigo, amigos
Vamos ser protegidos deles
Pelo sacrilégio da Luz, mão de cão
Quando queremos tanto abraçar
E cindirmo-nos como células
Sem funerais, onomatopeias
nem dilemas, só capatazes capazes
De tocar em qualquer carruagem
Como um carrossel colorido a ouvir
A gaita de foles, o toucinho de madrepérola,
Um passeio pelo parque
Para fazer a digestão e adormecer
Como se fôssemos florescer outra vez
E jogar ping-pong pelos abcessos comerciais,
As catedrais do cerne da merda,
O reflexo das certezas herbívoràz,
Completam o motor da escultura com uma peça
Que se quer juntar ao puzzle pela aparência
Ligada ao imân da reciprocidade-velociraptor,
Tudo parece de acordo, let the contdown begin,
Já os livros da comunhão expressavam
Que Deus abençoa a criança
E censura toda a farinha que não cantar
Com a entoação da represália
Que já sofreu tanto, tem de se minimizar
Bem de tenrinho
Ou centopeias irão rasgar-te a pele
Quando doer mesmo acordarás do altifalante,
Tudo vai voltar em palavras proféticas
E complexas quanto mitos,
O infinito manifesto num poço com fundo,
Uma kalashnikov ao peito contra a infidelidade
Do tempo, meio metro de altura
E tantos ideais já construídos,
Um mar aberto cinematográfico,
Psicadélica a descoberta única,
Um altar onde tudo é possível
E nada se consegue disfarçar,
Especialmente nesta forma de escrever odiosa,
Prosa?
Qué isto chaval? Orienta-te,
O boletim não se referia a ti,
Pioneiros foram os contrabandistas
Ou os agricultores devotos às 15 carcaças
Que a vida dedicaram como se fossem
Decretos-lei, salmos afinados, líquido amazónico
Fabrica relances de reptéis
A dominar o mundo
E ser a dízima vencedora da tecnologia,
Lá na loucura
Sabes, aprendeste o que é a loucura na escola?
Agora estás cego,
Surdo e certo que foi penalty,
Mudo só sem futebol,
Não não sabes, abre os olhos
Mas crê em mim,
Agora que viste e declaras__Te
Que nunca aqui estiveste
E sabes lá onde estou ou estive quando escrevi
Uma carta
Ao Pai Natal com cara de caranguejo,
Vindo dos astros sim e não,
Ambos, nem um nem outro,
Todos os segundos de forma diferente,
Não pensaste nisto nunca
Não, cale-se de vez com essa música,
Ouvimos isso há bocado,
Tás-te a esquecer de algum número?
É 10 e termina no 11,
Tenho que fazer a papinha toda porra,
Chiu,
Eia gosto tanto desta parte, mete outra vez,
Nem que tentasses me espantarias,
Sou colher de plástico, meu acordar é
Erva do Diabo e alcoól escorregadio como plasticina
Queimada pelos discursos secantes...
Então? Só por isso
Já torces o sobrolho? Caralho
Se disse algo estúpido
Foi porque li nas legendas que te irias
Viri rir iri rir viri rir iri rir viri rir viri rir ir de azar,
À volta
Engoliste fumo dum trago
Que virá asfixiar o fémur
Como um caroço sobrelotado,
Um hipertropia, palavra forte,
Com esse ninguém se mete, informação
Diz cada sorte, um Loch-Ness que abomina
E juras que o fotografaste, quando estás
Absorto vês-te por dentro OVNIS
E pelo anelar esticado ao alto
Sabes que está a ser sincero, honesto
E bem sossegado perto do que apaixona,
Os mongolóides que
Apontam ao poder e acarinham-me as metáforas
Dizem: nunca pares, de fazer mal, te
Fazer mal faz-te mal faz-te mau sem querer viver sem querer,
Se fizeres o que quiseres, enganas a qual quê?
O que influencia é o ambiente, estás lá também,
Tu és movimento entre esta letra
Ou o sedimento ríspido, a mostarda que esqueci
Quando parei estarrecido e notei
Que ninguém me rodeava
E estava num charco a espirrar
Nú, em Erasmus no Grand Canyon
A soprar as velas às caipirinhas
Como alfaiate de estetóscópio,
Acentos para todos os camaradas que sorriam
E não me desliguem de meia nota,
Não interessa, alguém despejou que
As vassectomias não fornicassem,
Mas quem foi?
Rapariga de certeza, vigoroso
Pedido feudal, volta, devolve
Esta tarde em que não me calei
E não gostei de nada do que disse
Como o sempre que outros veêm e nunca reparei
Nas quedas de frutas no jardim zoológico
Para cobras que hibernam
Com uma chama bem no canto do olho,
Desculpa o terror, o ruído da tua cauda
Aterroriza a mutilação que cria
Sem ninguém ver e associar e supôr
Terrorismo ou má educação,
Sem pensar nas perspectivas da dor,
Ironia disconexa ou intuitos que solucem
O sentimento que compõe
Toda a megalomania da expressão
Inexpressa na paragem de autocarro
Vazia, sem mais comboios noctívagos
Para Vila Franca de Xira.